06/12/2017 - 17h43

Adesivos e selantes são produtos que fazem parte do dia a dia de qualquer vidraceiro. Mesmo assim, ainda é comum ver quem confunda um com o outro — caso, por exemplo, de materiais usados para colagem estrutural de vidros, frequentemente identificados no mercado como “selantes estruturais”, embora na verdade sejam adesivos.

Para diferenciar esses dois produtos, é preciso conhecer as características e a finalidade de cada um. Veja a seguir:

Adesivos
- Sua função é unir ou colar uma superfície a outra;

– São materiais mais rígidos (isto é, menos flexíveis);

– Têm resistência superior à dos selantes.

Selantes

- Sua função é vedar lacunas entre as superfícies, tornando-as impermeáveis (protegidas contra a passagem de água);

– São materiais mais flexíveis;

– Têm resistência inferior à dos adesivos.

Em outras palavras:
– Sempre que precisar colar um vidro, use um adesivo;

– Para vedar um sistema, o selante é o produto certo.

Entender essas diferenças é simples, mas também é fundamental para evitar trabalhos malfeitos.

Composições diferentes para fins diferentes!
Uma forma de diferenciar adesivos e selantes é verificar qual o seu componente:

– Silicone: pode ser usado tanto para a fabricação de adesivos (se for um silicone estrutural) como para a de selantes;

– Poliuretano: só pode ser usado para adesivos se sua aplicação não for feita em áreas externas;

– Híbrido: produtos híbridos só podem ser usados como selantes, nunca como adesivos.

Cada caso é um caso!
Um último conselho: esteja você trabalhando com um adesivo ou com um selante, cada produto de cada empresa terá suas características, qualidades e limitações próprias, podendo não ser recomendado ou precisar de cuidados especiais para determinadas aplicações. Por isso, sempre que for usá-los, nunca deixe de seguir as instruções de seus fabricantes – e, em caso de dúvidas, procure-os!

Além dessas informações básicas, há muito mais a se conhecer sobre adesivos e selantes. Você pode aprender um pouco sobre esses produtos lendo a reportagem na edição nº 536 de O Vidroplano. Boa leitura