19/04/2016 - 14h12

Nesta terça-feira, 19 de abril, o grupo Saint-Gobain reuniu parceiros e imprensa para a inauguração oficial de seu primeiro Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil — e também no Hemisfério Sul. O local escolhido foi a cidade de Capivari, no interior de São Paulo, e o investimento feito foi de R$ 55 milhões.

O centro foi anunciado no ano passado, em cerimônia realizada em São Paulo para comemorar os 350 anos do conglomerado francês.  Sua construção busca acelerar a inovação dos negócios da empresa no Brasil e na América Latina. Com isso, a multinacional foca seus esforços nas especificidades e necessidades dos mercados locais, principalmente no que diz respeito a materiais de construção de alta performance e aplicações industriais.

A Saint-Gobain, vale lembrar, é dona da Saint-Gobain Glass e uma das integrantes da joint venture que forma a Cebrace. Ambas as empresas são fabricantes de vidro com atuação no Brasil. O centro de desenvolvimento pode contribuir para a pesquisa sobre produtos dessas companhias, além de todas as outras do grupo.

Cerimônia de abertura e funcionamento do centro de pesquisas
O evento contou com a presença de Pierre-André de Chalendar, presidente e CEO mundial da Saint-Gobain, que afirmou que “esse empreendimento vai nos ajudar a manter nossa posição de líderes e abrir novos caminhos de crescimento”. Também marcaram presença o presidente da Saint-Gobain para o Brasil, Argentina e Chile, Thierry Fournier; o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Paul Houang; o secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (representando o governador Geraldo Alckmin); e o prefeito de Capivari, Rodrigo Proença. A Abravidro foi representada por seu presidente, Alexandre Pestana, e por sua superintendente, Celina Araújo.

Para começar seu funcionamento, o centro terá 15 profissionais trabalhando em dois grandes grupos de pesquisa: Ciência dos Materiais e Física das Edificações. O primeiro terá um laboratório analítico capaz de identificar a composição química do material analisado, toda sua estrutura, propriedades etc. Já o segundo estudará os sistemas construtivos, fazendo testes de acordo com normas técnicas de cada material analisado.

Vários produtos de alta performance do grupo Saint-Gobain foram utilizados no prédio que abriga o centro de pesquisas, como o SageGlass, que tem sua transparência alterada por meio de um comando eletrônico. Segundo Thierry Fournier, este vidro ainda não será produzido no Brasil — a companhia estudará possíveis aplicações para ele no mercado nacional.

O centro brasileiro é o oitavo da Saint-Gobain no mundo. Sua infraestrutura ocupa uma área construída de 3 mil m² e foi feita de maneira modular, permitindo a ampliação futura. Este é o primeiro edifício da companhia no Brasil preparado para receber a certificação LEED, padrão alcançado em razão do baixo consumo energético, conforto térmico e acústico.