Vidroplano
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Um pouco de pragmatismo

19/04/2017 - 13h15

Dizer-se apaixonado virou clichê no meio profissional, mas quem acompanha meu trabalho sabe: sou apaixonada pelo que faço. É por isso que todo mundo — todos mesmo — estão surpresos com a novidade contada no editorial do presidente (leia aqui).

É fato: não foi uma decisão fácil. Entretanto, os que me conhecem um pouco mais de perto entenderão. Daqui a poucos dias, completo catorze anos na Abravidro, período de enorme crescimento pessoal e profissional, com muitas oportunidades maravilhosas, quando sempre procurei fazer o melhor. Porém, daqui uns meses, terei quarenta anos de idade e as reflexões foram inevitáveis.

Nesse balanço pessoal, descobri uma vontade enorme de outro chavão: novos desafios. No entanto, mergulhada no modo de ser e de viver da Abravidro, seria difícil desprender- me de minha paixão e encarar essa aspiração. Como a permanência na famosa zona de conforto seria imperdoável daqui uns anos, precisei ser pragmática: decidi finalizar esse ciclo tão virtuoso e estar efetivamente aberta ao novo.

Mas por que agora, logo no início de uma nova gestão da diretoria-executiva? Porque conheço bem nossa entidade e sei que é fundamental estabelecermos compromissos de médio e longo prazos com quem nos lidera. E fazer essa transição de forma planejada e organizada é o melhor que posso fazer por algo que foi prioridade absoluta na minha vida nos últimos anos.

Ainda não sei o que me espera pela frente, mas sigo com o coração apertado por caminhar em paralelo à minha paixão, ao mesmo tempo que extremamente motivada por agir alinhada às minhas vontades.

Neste mês, encerro com muito carinho,

Celina Araújo
Editora de O Vidroplano
Superintendente da Abravidro

 

 

 

 

Este texto foi originalmente publicado na edição 532 (abril de 2017) da revista O Vidroplano.



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